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estas, naquela fase inicial do bons Tempos,
estes, registros de facetas de minha essência,
esta, perdida ao Tempo,
este, Senhor que nos revela o próprio Tempo.
Dizia eu, naquele Tempo, que lindo, que belo,
sim, e era mesmo.
O Eu intocável, onde as vivências eram singelas,
levianas e majestosas,
onde se podia sentir o cheiro de pipoca, do pão da padaria,
da colônia envelhecida.
Tive esta nobreza em minha’lma,
esta, que com o passar do Tempo foi se libertando e ganhando asas,
estas, me levaram pra longe, tão longe que deixaram pra trás o meu Eu,
este, irraisado nas crenças ilusórias,
estas, necessárias a inocência infante,
esta, pureza que nos abençoa em não enxergar a realidade,
esta, sufocante, tuberculosa e viciante.
Hoje, aqui chego ofegante em desatino.
Perdido em mim mesmo, procurando um Eu.
Não mais em mim.
E onde estarás nobre alma?
Fostes tão longe… E ainda consegue viver fora de mim?
Desolado estou, mas com um fio de esperança,
esta, que desencadeia tolerância,
esta, que agrega alternâncias,
estas, que me deram inúmeras opções em um mundo de imensidão,
este, que sempre me deu chance de por ele transitar,
porem nunca me deu uma chance de um dia regressar.
Palavras não devem ser só palavras ... Palavras devem ser o reflexo da Alma!
ResponderExcluirSó mesmo a poetisa pode interpretar o que escreveu e qual a intensão, Wilton
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