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No compasso dos segundos;
No eterno pulsar de um coração
Ainda que, um dia pare,
A vida não pára.
Imersa em fragilidade e força
Nas intempéries, nos recônditos,
Locais inóspitos ou extremos
Pulsa um coração e a vida não pára.
O que pode parar a vida?
Uma condição extrema?
Uma chuva incandescente carregada de sol?
Um calor terrível que arde sem queimar?
O que faz a vida parar?
A vida não pára;
Ressurge das cinzas;
Banha-se no sol;
Queima, a vida, sem arder.
E a cada segundo,
Em cada pulsar de um coração
Frágil e poderosa segue...
A vida não pára.
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Poeta e escritor.
Editor-Chefe da Revista Criticartes
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