Ivan Leite
Estância, SE, Brasil
@: marilene.pinheiro@sulgipe.com.br
Incessantemente parei de procurar,
Por não mais querer na madrugada
Levantando perceber que não mais
Havia o almejado a alcançar.
Freio brusco numa vida de buscas,
Achar passaria a ser um acidente,
O hoje almejaria fosse como o ontem,
Quiçá o anteontem. Não por melhores.
Terem sido, porém por inarredável
Realidade suceder, a juventude
Esvanece a cada novo tictac ocorrer.
Kaspta, nem mais tictac há acusando.
O tempo passar. Mas, mesmo em silêncio
O indomável não arrefece o ímpeto
De escoar. Por isto parei de buscar.
Ele sempre é que há de me encontrar,
Tempo ou destino, sem destino qualquer
Tempo é tempo. Não buscar o destino,
Seria a eternidade encontrar?
Estarei buscando, como buscar!
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